sábado, outubro 28, 2006

narinas á lá sarabim

olha

descobri uma maneira

de alargar as narinas

poes uma mola

tipo onde abres

em cada uma

apertas a mola e metes la

e ela tenta se fechar e alarga as




Ps - sarabim veio da Ramboia =)

quinta-feira, outubro 26, 2006

Putos cócós

Estudos recentes indicam que nos próximos 20anos as crianças nascerão com o dobro do tamanho dos polegares em relação aos tamanhos verificados nesta década... Consequência esta que advém de uma excessiva utilização de consolas... como exemplo passo a citar a PS2.

Epah os putos do agora são uns cócós,percebem muito de jogos de computador e o caraças,mas nem a corrente da bicicleta sabem pôr se ela sair do sítio e,mesmo assim,têm o trabalho facilitado porque quando era miúda não tinha bicicleta de montanha e a corrente entrava à pressão... Estou desconfiada que se lhes falar na macaca eles me dirão que conhecem,mas conhecem apenas a fêmea do macaco,porque jogos antigos desenhados a giz no meio da estrada não é da Era deles... Que é feito das terras escavadas para jogar ao guelas,das pistas a giz,da sirumba,do 35,do piolho,da cobra peganhenta,do "óo senhor doutor tire-nos esta dor!",do mata,das cabanas e tantas outras coisas?? por isso é que os miúdos não são nada sociáveis e nada desenrascados... Sim,porque ser desenrascado não é saber qual é o botão do start é deixar de gritar pela mãe para limpar o rabo!!

quarta-feira, outubro 25, 2006

Motivation is a driving force

Boas!
Parece me que isto anda aqui muito lamechas.. eu ja vos digo :P
Epah ando farta de chuva já.. ta se bem.. faz bem e tal aos cultivos m nao em tempo de aulas.. a andar de transportes publicos assim.. m é melhor n me prolongar senao sou atacada pelo pessoal lol
Hoje vou falar de como é bom ter professores BONS.. e nao no sentido fisico.. sim pq isso é mau, uma pessoa quer estar atenta e o pensamento dispersa se.. bem, aqueles professores em que dá gosto ir a uma aula, aprender e ouvir tudo o que o senhor diga.
As vantagens sao: tiramos bons apontamentos; percebemos a materia de rajá, nao precisando assim de ir consultar mil e tal livros para perceber o que ele explicou; nao sentimos a frustracao de acordarmos as 7h da manha e sentir que foi tempo perdido; ficamos motivadas pa ir estudar mais e aprender..
Bem e nao me apetece dizer mais nd
bjs

sábado, outubro 21, 2006

AnJo CaIdo

Certa noite um anjo desceu á Terra e abraçou-me, no calor da madrugada envolveu-me num doce beijo de amor eterno.
No momento em que me beijou o mundo á minha volta parou, soube de imediato que estava envolvida de corpo, alma e coração naquele ser tão divino quanto misterioso. Nada mais me ligava a ele senão aquele estranho sentimento de segurança e paz que no calor da madrugada me dava.
Podia ter ficado por ali, podia não ter passado de um sonho, mas eu quis descobrir quem era aquele anjo que me roubou o coração no primeiro olhar.
Á medida que o tempo passava eu sentia-me mais envolvida nas suas asas, presa ao seu corpo, mais petrificada com o seu olhar e mais desligada deste mundo. Tudo o que queria era nunca mais acordar daquele sonho...
Era ali que queria estar, era aquela a vida que queria viver, cada vez mais sentia que aquele era o meu mundo e nada nem ninguém me poderia dali tirar.
O meu anjo passou a ser tudo o que tinha, tudo o que via, o centro das minhas atenções, o bebé a quem dava tudo o que tinha, a quem dedicava todo o meu amor, carinho e afecto, a luz do meu dia, a razão do meu viver... O meu sonho passou a ser minha realidade! Obviamente estava cega pelo amor que nas minhas veias corria e fervia pois tudo o resto deixou de existir.
Que poderia mais eu querer, que poderia mais eu pedir se tudo o que queria, desejava, tudo o que mais amava, tudo em que acreditava estava ali, naquele ser meio divino, meio diabólico que dia após dia e noite após noite me dava tudo o que queria e precisava para ser feliz?
De nada mais precisava, nada mais queria... Ele estava ali sempre alerto num olhar permanente para me proteger quando me tentassem magoar, para me chamar á atenção quando alguma atitude menos benéfica de mim partisse, para me repreender quando errasse e para me dar todo o carinho, amor e amizade quando fosse a mulher que ele esperava.
Levou-me á loucura, mostrou-me o amor no seu estado mais divino, ensinou-me a viver num mundo que quase desconhecia, deu-me anos de vida com as suas palavras, deu-me consciência com seu racionalismo, fez-me pensar e acreditar no futuro que se aproxima, Fez-me sonhar com as suas ideias, deu-me a certeza de que podia voltar a acreditar em alguém, fez-me vibrar com as suas noites, alucinar com os seus dias... Moldou-me á sua maneira, fazendo de mim a segunda parte de si, uma menina igual a si...
Tudo o que adorava, tudo o que me orgulhava, tudo o que idolatrava, tudo o que desejava ser e ter estava naquele anjo por quem eu morria para que ele vivesse.
Já nada fazia sentido se ele não estivesse, já o mundo em que vivia tinha perdido a sua razão se ele me faltasse, já não comia, já não respirava se ele não estivesse... Em todas as horas e momentos de fraqueza e tristeza ele estava comigo, em todas as horas de desabafo e saturação era ele que me ouvia. Dei tudo de mim àquele ser, pus o rumo da minha vida nas suas mãos, ajoelhei-me a seus pés para que nunca me deixasse, mas a sua hora chegou e ele partiu tão subitamente quanto apareceu.
O céu falou mais alto, o seu antigo mundo que nunca do seu pensamento saíra foi mais forte que o meu amor e sem razão ou explicação ele abandonou-me da forma mais fria e brutal possível.
O que um dia fora um mundo só nosso desvaneceu-se, ele voou, eu caí desamparada no frio chão do sofrimento e nada restou de nós para além da amargura da recordação.
Dizendo também sofrer, deu a sua missão como cumprida e eu não acreditando, dei a minha vida como perdida.
Lutei por voar, mas nunca cheguei tão alto quanto ele, ficou no ar uma névoa de mentira, revolta e dor que nos separa como uma barragem separa as fortes correntes de água. O único fiozinho que ainda corre é o fio imaginário das lembranças que nos perseguem e matam a cada segundo.
A loucura acabou e seguiu-se a mais dura e fria realidade... Tudo o que vivi não passou de uma ilusão criada pela triste e cega ingenuidade, o meu anjo foi e sempre seria um homem igual a todos os outros. A magia e a divindade fora eu quem as criara.
Agora olho-me ao espelho e no meio da tristeza e da dor descubro a minha parte de anjo, as marcas que ele deixou em mim a fogo, o seu ser estampado no meu, o seu olhar que agora é o meu.
Ele possivelmente acabará por perder o que de mim tem nele, recordações que o tempo apagará a cada dia da sua vida, sentimentos que a ausência se encarregará de desvanecer, sonhos que se perderão na nostalgia do passado, só uma coisa permanecerá... Cada vez que os nossos olhares se cruzarem, ele vai ver em mim o ser que ele foi durante uma parte da sua vida, verá em mim uma parte de anjo que ele foi, porque eu sou o anjo que naquela noite desceu á Terra, eu sou o seu espelho e pedra alguma o partirá...

sexta-feira, outubro 20, 2006

Labirinto

Perdida na noite encontro um olhar a chamar por mim… Esse olhar cativa-me e faz-me chegar mais perto. Á medida que me aproximo oiço um sussurro… Sim, ele está a falar comigo… Aproximo-me mais um pouco e percebo que ele me está a contar histórias. É maravilhoso… São histórias de uma vida repleta de sedução, loucura e êxtase! A esta altura estou vidrada, o que me conta é fascinante e começa a causar em mim o ciúme… de quê? De não ser parte dessas histórias, de nenhuma das minhas histórias se assemelhar ao que estou a ouvir… Ele percebe isso mesmo e convida-me a acompanhá-lo. Eu não penso duas vezes, vou sem hesitar. Estou demasiado apaixonada e envolvida em todo aquele novo mundo que se estende cada vez mais á minha frente. Não posso recusar, foi tudo o que sempre desejei, tudo com que sempre sonhei e quando dou por mim já estou a andar a seu lado. Já não é só um olhar… já é um sorriso, já é uma mão que agarra a minha, já não há noite ou dia, já não existe tempo, tudo o que vejo é um céu aberto a novas probabilidades…
Ele continua a falar, a minha boca não se abriu uma única vez desde o início. Eu continuo a escutar… a sua mão larga a minha e é o seu braço que envolve os meus ombros. Eu continuo a andar sem nunca parar. Estou mais feliz que nunca, estou a ser parte da sua história, estamos a criar uma juntos. Finalmente larguei o mundo em que vivia, juntos estamos a construir outro novo, á nossa medida, á medida dos nossos olhares e desejos. Nada mais importa…
Já não preciso de mais nada, larguei tudo, estou completamente em transe e sigo aquele homem para todo o lado. A minha boca abre-se para soltar um “obrigado” e ele pergunta por o quê! Eu respondo: “Por me dares a hipótese de finalmente ter a minha história.”
Percorremos tanto… Ora subíamos, ora descíamos, ora esbarrávamos em paredes, mas não fazia mal, estávamos juntos e isso era o que importava. Custasse o que custasse, doesse o que doesse o meu único objectivo era que nunca nos separássemos, afinal era para isso que ali estávamos não era? Á procura do nosso caminho, a criar a nossa história…
A certa altura comecei a ficar cansada de tanto andar, comecei a perceber que já tinha passado várias vezes nos mesmos sítios e que já tinha esbarrado várias vezes nas mesmas paredes. Perguntei: “Estamos perdidos?” e ele respondeu-me: “ Claro que não, só estou a procurar um sítio lindo para descansarmos”.
Eu continuei a seu lado, mas mais paredes vieram, mais subidas e descidas e nada de pararmos. Comecei a enlouquecer, precisava de parar, não queria andar mais, mas continuava pelo amor que tinha àquele homem. Não o podia abandonar, não seria capaz de voltar a enfrentar o mundo sem ele… Os meus olhos eram os dele e sem ele era cega!
Parei diante de uma das paredes… esta era particularmente diferente, era feita de um vidro espelhado e eu aproximei-me. O que vi assustou-me… Do outro lado estava uma imagem de alguém que gritava e esbracejava mas nada conseguia entender. Parecia estar a sofrer, mas como poderia eu ajudá-la? Ela afastava-se cada vez mais, parecia estar a ser arrastada, mas resistia e continuava a fazer gestos e a tentar dizer alguma coisa que eu não percebia. O homem ao meu lado pedia-me que ignorasse, que não ligasse, mas como poderia eu ignorar tamanho sofrimento?
Agarrei a primeira pedra que vi e atirei-a contra o espelho… nos segundos seguintes revivi toda a minha vida e quando acabou estava do outro lado do espelho com as lágrimas correrem-me pela face. Tinha percebido tudo…
Era a outra parte de mim que gritava para que a libertasse, era a minha verdadeira essência que me pedia que não a matasse… Aquela imagem em sofrimento era eu. Por isso a próxima vez que disseres que ninguém sabe nada sobre ti, lembra-te da menina que viveu no labirinto da tua mente. A partir de hoje eu sou o teu espelho e tu és a minha história…

segunda-feira, outubro 16, 2006

Batalha Luminosa

Vi parte do meu filme ser revivido diante dos meus olhos… Eu que vivi a indecisão, a tristeza, a mágoa, a loucura, a rejeição, a indiferença, a infelicidade e o desespero por minha opção, vejo-o agora ser vivido na pele de outra alma, em outra parte de mim mas desta vez por medo...
Gritei tão alto quanto pude, apelei ao coração, implorei á consciência que a luz do discernimento se acendesse para que fosses capaz de sentir o teu amor próprio falar mais alto, para que pudesses sentir a dádiva que é estar aqui e agora, a liberdade, a paz e a segurança do ser humano lindo que és. Mostrei-te todas as ferramentas e trunfos para que saísses vitoriosa desta guerra, para que encontrasses o teu tesouro escondido, para que triunfasses, para que nunca mais parasses de pontuar na vida, no entanto, não passaram de palavras perdidas, no vento frio da noite tempestuosa.
De inicio não entendi, julguei-te, ofendi-me por não me ouvires, mas não tardei a perceber…
Cada um tem o seu caminho e o teu embora me parecesse tão igual ao meu, possivelmente nada tem sequer de parecido. Tudo o que fiz foi consciente do rumo que estava a tomar, eu própria impus-me chegar ao limite dos meus limites, lutei com todas as minhas forças pela perfeição, esqueci este mundo e construí o meu, construí as minhas muralhas tão sólidas quanto pude… tal e qual como tu, meu anjo! Só que tudo o que eu fiz foi por amor e tudo o que tu estás a fazer é por medo! Não julgues que é isto que faz a diferença nos nossos caminhos. Amor e medo são opostos inseparáveis por isso se tornar tudo tão idêntico, a grande diferença está na consciência que nós colocamos nos nossos actos. Podes viver feliz toda a vida num amor consciente, mas nunca encontrarás essa felicidade no medo.
Nunca poderás entender as minhas palavras enquanto não parares de tentar extorquir dos outros o que falta em ti. A solução está em ti, na tua capacidade de olhar para dentro e na tua capacidade de amar… Caso não tenhas reparado, aí no do teu peito, tens um bolsinho mágico com tudo o que precisas para acender a tua luz de forma a que ela brilhe para sempre, mas talvez ainda seja cedo para perceberes isto. Ás vezes podias só não estar a usar as ferramentas certas, mas não, tu ainda nem sequer percebeste que as tens!!!
Hoje sei que este é o teu filme, não o meu e por isso me afasto. Eu já tive a minha “batalha luminosa” onde venci guerras atrás de guerras para a poder vencer, agora é a tua vez e eu não posso interferir. Agora é o teu tempo de indecisão, tristeza, mágoa, loucura, rejeição, indiferença, infelicidade e desespero… mas lembra-te que depois da tempestade vem sempre a bonança. Cabe-te a ti decidir quanto tempo durará a tua tempestade…!
Eu estou aqui, sem que te apercebas, a amar-te e a iluminar-te todos os dias da tua vida!

sábado, outubro 14, 2006

À minha frente o mar...

Quando me voltar para o mar, ele vai desvanecer a tua imagem, vai acalmar o meu espírito, vai permitir-me flutuar sobre aquela imensidão tão calma e tão impulsiva... Até lá, até eu me voltar, não te vou enfrentar, não sou capaz de te magoar... o melhor é deixar andar...

Não me vou despedir de ti. Não gosto de despedidas e também porque ainda nos vamos encontrar, sei disso! Nem que seja só para proferir as palavras que sufocaram na garganta, para ouvir o silêncio do grito que ficou entre nós, para terminar tudo aquilo que ficou inacabado...


Acreditas?

E eu acredito? Sim, digo-te que sim! Com toda a certeza...

sexta-feira, outubro 06, 2006

Sem ideias..

Antes de começar a escrever no blog..tinha muitas ideias sobre o que iria falar... mas a verdade é que todas essas ideias desapareceram a partir do momento em que a música que estava a ouvir, acabou...lol, realmente as músicas moldam-nos o pensamento, mas também, as emoções no sentido em que, algumas nos transmitem raiva e por isso, nos inervam, ao ponto de desligarmos o rádio ou mudar de estação ou mesmo, de nos transmitirem uma vontade enorme de bater em quem a canta, mal ouvimos a primeira nota. Outras fazem com que nos libertemos ao ponto de dançarmos de formas estranhas e de fazermos as mais tristes figuras à frente dos nossos amigos ou mesmo das pessoas que não conhecemos. Outras fazem-nos sonhar... com algo que sabemos que será impossivel alcançarmos (euromilhões.....loll). Outras fazem-nos pensar, principalmente quando a letra transmite aquilo por que estamos a passar naquele momento... acabando por funcionar como uma espécie de calmante ou por traduzir aquilo que não conseguimos explicar por palavras... outras apenas surgem para nos fazer passar o tempo, ou seja, não nos transmitem nenhum sentimento em geral, existem para que não nos sintamos sozinhos. Outras fazem-nos recordar quem está longe e de quem sentimos muita falta, ou então, simplesmente, um episódio caricato da nossa vida, por que passámos e que a dita música fez questão de estar presente. Outras, fazem-nos sentir tristes, mesmo que não consigamos explicar o porquê.. até chegarmos ao ponto de chorar..
A música realmente marca-nos a vida...